
quarta-feira, 12 de junho de 2013
O DIA DO NAMORO por MARIAN MARTINS
Na versão mais conhecida, a comemoração teria se originado na Roma antiga. O padre Valentim lutou contra as ordens do imperador Cláudio II, que havia proibido o casamento durante as guerras acreditando que os solteiros eram melhores combatentes. Porém, além de continuar celebrando casamentos, Valentim casou-se secretamente e foi condenado à morte. Enquanto aguardava na prisão o cumprimento da sua sentença, ele se apaixonou pela filha cega de um carcereiro e, milagrosamente, devolveu-lhe a visão.
Valentim escrevia para sua amada, assinando como “Seu Namorado”, e morreu em 14 de fevereiro. A data foi adotada um século depois nos Estados Unidos, tornando-se o Valantine´s Day.
Em 12 de junho de 1949, no Brasil, o publicitário João Dória trouxe a ideia do exterior e a apresentou aos comerciantes. Como junho é um mês de vendas baixas, decidiu-se comemorar a data nesse mês. Também escolheram a véspera de Santo Antônio, o santo casamenteiro, como o Dia dos Namorados. A ideia inicial pode ter sido um tanto quanto interesseira, afinal, optaram por junho por ser um mês de vendas baixas.
O melhor seria ter o AMOR como referencial na data e prosseguir acreditando que só ele pode e deve ter com o ser amado uma amizade verdadeira. O ideal deveria ser a amizade vindo antes que o amor, a fim de haver um alicerce sobre o qual sustentar a relação nesses tempos difíceis, em que a falta de romance e o conflito de interesses ameaçam gastar e destruir as relações. Para poder amar uma pessoa dessa maneira tão completa, necessitamos primeiro conhecê-la através em todas as suas facetas psicológicas.
Portanto, seja qual quer a data que se comemora um namoro, uma paixão, um relacionamento a dois, o importante é o amor e o carinho que são demonstrados, compartilhados e vivenciados por um casal.
É o momento de conhecimento um do outro, a oportunidade de apresentar-se, mesmo sabendo que a sexualidade humana está muito presente - hoje tem um nível afetivo - na expressão de amor entre duas pessoas. Isso levou a sociedade inteira a essa profunda crise de valores em que atualmente se encontra, trazendo como consequência o divórcio, o aborto, a gravidez de adolescentes e o comprometimento de milhões de crianças que nascem em famílias desestruturadas.
Se os namorados têm relações sexuais com o pretexto de que se trata de uma “forma” a mais de manifestar seu amor, estão arriscando tudo e podem se perder no caminho do amor.

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