"Os primeiros 20 km foram muito penosos, mas depois ficou bom correr e comecei a buscar o primeiro colocado. Por volta do 30 km, estava muito próximo dele, me disseram que eu estava 1 minuto atrás. Fui chegando, fiquei a 20 segundos e já tinha contato visual.
terça-feira, 31 de maio de 2011
Curitibano é vice-campeão do Ironman Brasil 2011
O curitibano Guilherme Manocchio foi o vice-campeão da 11ª edição Ironman Brasil, realizado no último domingo (29/5) na praia de Jurerê Internacional, em Florianópolis (SC).
O triatleta chegou atrás apenas do argentino Eduardo Sturla, que chegou a seu quarto título no mais famoso triatlo de longa distância do país. Manocchio cumpriu os 3,8 km de natação, 180km de bike e 42km de corrida em 8 horas e 17 minutos em sua segunda participação na prova. No ano passado, ficou em 7º lugar. Completou o pódio, com o terceiro lugar, o argentinho Ezequiel Morales.
Ao Fôlego, Guilherme havia afirmado que seu objetivo para a prova de 2011 era entrar para o top 5 da competição. Nesta segunda-feira (30/5), contou, por telefone, que ainda não acreditava no que está vivendo. “A chegada foi a maior emoção que já tive na minha vida”.
A seguir, o curitibano descreve como foi seu desempenho no Ironman. Com o segundo lugar, recebeu um prêmio de 8 mil dólares (R$ 182,8 mil) e já traça o próximo objetivo: o Ironman 70.3 (com a metade das distâncias do Iron), em agosto.
Natação – 3,8 km
Ciclimo – 180 km
“No pedal, o [Oscar] Galindez [argentino tricampeão da prova] me passou e vi que era um bom atleta para seguir, porque tem um dos ciclismos mais fortes da elite do Ironman. Ele chegou no [Eduardo] Sturla.
O Galindez ficou para trás, por volta do 90 km e abri cinco minutos de vantagem sobre o terceiro colocado. Mas fiquei a cinco minutos do líder, o Sturla.”
Corrida – 42 km
"Os primeiros 20 km foram muito penosos, mas depois ficou bom correr e comecei a buscar o primeiro colocado. Por volta do 30 km, estava muito próximo dele, me disseram que eu estava 1 minuto atrás. Fui chegando, fiquei a 20 segundos e já tinha contato visual.
Forcei um pouco mais, mas paguei um preço alto: comecei a ter cãibras nos últimos 4 km. Mas fui com torcida gritando, incentivando. No final, já não corria, só chorava, peguei uma bandeira do Brasil e passei a linha de chegada, com uma 5 mil pessoas me passando uma grande energia.”
Fonte: Blog da Gazeta do Povo
Foto: Divulgação
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