quinta-feira, 29 de outubro de 2009
O Ferrugem é Amigo do Parque Barigui!
Quando alguém fala em Street Skate Brasileiro é com quase total certeza que se ouvirá o nome desse paranaense, natural de Curitiba. Aos 30 anos de idade, Rodil Junior Ferrugem é um dos ícones da modalidade no país, tem um currículo de peso, mas não se importa muito com os resultados. O que vale mesmo pra ele é o prazer de correr.
Ferrugem começou a se aventurar no skate quando tinha 10 anos de idade. Levando na brincadeira e tendo o quintal de casa como pista, o garoto começou a competir um ano após ter ganho o primeiro skate. Mas o que ele queria era ser piloto de motocross (ele já participou do Brasileiro, sendo o seu ultimo resultado o 3º lugar em agosto de 2007). "Sempre me interessei pela modalidade, mas meu pai não me incentivava muito porque achava perigoso demais. Aí ele me deu um skate", declarou o atleta.
A partir daí foram oito títulos brasileiros, X-Games e o bicampeonato Mundial de Skate.
Ferrugem levou a melhor na 2ª etapa do Brasileiro de Street Skate, em Sobral, Ceará, repetindo o resultado da mesma etapa em 2007. Mas os resultados não são os mais importantes para o atleta. "Eu não penso na competição para ganhar, ando pra me divertir. Acho que é o que falta para muita gente, que acha que vai andar e viver da premiação. Não é assim. Se você não correr por prazer, também não vai conseguir ganhar. Tudo na minha vida foi conseqüência de trabalho, mas eu fazia isso porque eu gostava e não porque eu ganhava pra isso", declara Ferrugem.
Competindo desde 1991, o skatista confessa que já pensou na aposentadoria. Uma de suas promessas era parar quando ganhasse a medalha de ouro do X-Games. Ferrugem ganhou, mas não conseguiu parar.
"Eu disse que não ia mais competir, mas não consegui. Quando dei por mim, estava em cima do skate de novo. Acredito que só vou parar quando não der mais mesmo. Não estou tão velho e ainda estou ganhando alguma coisa", explica o atleta, rindo. Sobre o street no Brasil, Ferrugem acredita que tem muito o que se investido, principalmente nas pistas publicas. "Tem que se investir, isso é lógico. Mas me preocupo mais com o destaque que dão. No país, 95% dos que andam de skate, andam de street. Eles têm que ser vistos. Mas temos muitos campeonatos e o respeito ao street só tem a crescer", finaliza o paranaense
Fonte: Graziela do Rosário - http://oradical.uol.com.br/
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