terça-feira, 21 de junho de 2011

Prefeitura lança licitação para obras no lago Barigui

Lago Barigui. Foto de Lineu Filho

O prefeito de Curitiba Luciano Ducci lançou nesta terça-feira (21) os editais de licitação para as obras de dessassoreamento dos lagos dos três maiores parques da cidade: Barigui, Tingui e São Lourenço. O prefeito conseguiu a liberação dos recursos para as obras, no valor de R$ 9,086 milhões, em convênio assinado com governo Federal no começo deste mês.

"Buscamos reforço de investimentos para que Curitiba faça frente ao problema das cheias, principalmente na bacia do rio Barigui, a maior da cidade, e também melhore as condições dos parques que são ícones turísticos e de lazer dos curitibanos", destacou Luciano Ducci. As obras de dessassoreamento serão coordenadas pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente.

Pelo convênio com o governo Federal, o Ministério da Integração Nacional vai repassar R$ 9,086 milhões e a contrapartida da prefeitura será de R$ 790 mil. O prazo de execução das obras varia entre sete meses (Parque Barigui), seis meses (Parque São Lourenço) e três meses (Parque Tingui).

No Parque Barigui será feito o desassoreamento do lago do rio Barigui, o prolongamento do canal existente e a implantação de comportas mecânicas para o controle do volume d'água, para impedir novo assoreamento e facilitar a limpeza do fundo do lago. Também faz parte do projeto a implantação de caixas de retenção de material sólido no canal de entrada do rio no parque.

Assim como no Barigui, no lago do São Lourenço as comportas manuais serão substituídas por mecânicas, para maior rapidez na regulagem do nível da água, principalmente em dias de chuvas fortes.

No Tingui, o trabalho ficará mais concentrado na recuperação das margens e contenção da erosão causada principalmente pela ação das capivaras que vivem no parque. Um dos métodos para a convivência harmônica das capivaras no ambiente do lago é a construção de escadas naturais que facilitem a locomoção das capivaras das margens para o lago.

O lodo resultante da dragagem sairá direto para sacos geotêxtil (tecido sintético que funciona como filtro) gigantes. Em nenhuma etapa do trabalho o lodo tem contato com o solo. Dentro dos sacos, o material é tratado com sistema de floculação, que separa a parte sólida (lodo) da líquida (água). A água limpa resultante do tratamento retorna ao rio.

Fonte: PMC

Foto: Lineu Filho - www.fotodependente.com

Um comentário:

Anônimo disse...

JA NÃOÉ SEM TEMPO. E O PATRQUE TINGUI QUE ESTÁ ABANDONADO, COMO FICA?
ABR
MILENA