O rebanho foi transferido em dezembro passado para a fazenda da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), que tem parceria técnica com a Secretaria Municipal do Meio Ambiente. Nesse período, a Secretaria construiu um aprisco maior e mais adequado para as tradicionais ovelhas do Barigui.
A antiga casa foi demolida dando lugar a uma nova estrutura. Com 52 metros quadrados, praticamente o dobro do tamanho da antiga, a nova casa das ovelhas tem cobertura 100% ecológica. As telhas são fabricadas com tubos de pastas de dentes usados, misturados a outros materiais reciclados como papel. As telhas ecológicas ajudam no controle térmico.
"O novo aprisco condições melhores para o bem-estar dos animais", diz a veterinária da Prefeitura Ana Silvia Passerino. Outra característica do aprisco é a luminosidade natural e boa ventilação.
O aprisco foi construído sobre palafitas de concreto, numa altura que facilita a limpeza. A rampa de acesso é feita em concreto com piso antiderrapante. Dentro, existe separação para recém-nascidos, cochos e despensa para guardar a ração dos animais.
A volta das ovelhas agradou aos frequentadores do parque. "Senti falta e sempre perguntava delas aos funcionários, mas fiquei feliz em saber que era por uma boa causa, afinal elas ganharam uma casa bonita. Sem as ovelhas o parque fica incompleto", diz Orlandina Rodriguez, advogada.
O comerciante Nelson Sebastião, também comemorou a volta das ovelhas. "Elas são um adereço importante do parque, e é bom saber que são tão bem cuidadas", afirma Sebastião.
O rebanho do Barigui irá aumentar com a chegada de mais quatro ovelhas transferidas do parque São Lourenço que esperam filhotes. Além do Barigui, rebanhos de ovelhas também estão presentes nas paisagens dos parques São Lourenço e Náutico. O primeiro rebanho foi introduzido no São Lourenço, no fim da década de 1980, migrando depois para os outros dois parques.
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