O começo:
Mauro Ribeiro começou em 1979 quando competiu pela primeira vez com uma bicicleta emprestada de um amigo. Em três anos na categoria de base, ganhou quase todos os títulos possíveis e foi na Europa que ingressou em equipes prestigiadas e se tornou um grande atleta. Décadas se passaram e Mauro reconhece que o ciclismo evoluiu muito e está cada vez mais profissional. No Brasil, graças à globalização, o esporte pode se desenvolver ainda mais. “Temos acesso à informação, mais pessoas têm acesso às competições e isso desperta interesse. A dinâmica mudou, estamos mais próximos de tudo e isso foi fundamental para que o ciclismo, principalmente na categoria de alto rendimento, ganhasse mais adeptos”, explica.
A mudança na consciência ecológica dos brasileiros, ao ver a bicicleta como um meio de transporte ecologicamente correto, e o fato de esse esporte também ganhar espaço quando o assunto é bem estar e qualidade de vida são pontos positivos para o ciclismo. Mauro ainda comenta que, quando se fala no conceito do esporte, existe também uma ligação de status e também é visível a evolução técnica no Brasil.
Ele morou na Europa até 2002 e, quando voltou para o Brasil, percebeu que tinha espaço para continuar no ciclismo, mas dessa vez como empreendedor. Ele já tinha trabalhado na Suíça como responsável por uma respeitada marca italiana de roupas esportivas e trouxe tudo o que aprendeu no segmento para o seu negócio. Fundou em 2004 a Mauro Ribeiro Sports, que é especializada em roupas de ciclismo e agora também está entrando na área de triátlon. Já atende o Brasil inteiro e a produção é em Curitiba.
Incentivo:
Mauro Ribeiro destaca a necessidade de incentivar o cliclismo. “Não é todo garoto que vai se tornar um ciclista profissional, como nem todos serão craques de futebol, ou estrelas do vôlei, mas é preciso que os jovens conheçam o ciclismo”, explica. Ele é um dos grandes incentivadores para que Curitiba tenha um espaço dedicado ao esporte.
“Uma família da periferia terá dificuldade em comprar uma bicicleta, mas, se proporcionarmos um velódromo, para que os jovens treinem e tenham equipamentos, eles vão ver a bicicleta como um meio de transporte saudável, como um esporte bacana. Seus pais, ao mesmo tempo, não terão medo de que ele saia para as ruas de bicicleta porque ele será educado para respeitar o trânsito e ter seu espaço como ciclista”, comenta sobre o projeto que está desenvolvendo junto com outros apaixonados pelo esporte. Tudo será concretizado por uma Fundação sem fins lucrativos que atua em vários segmentos esportivos no país, desenvolvendo talentos e incentivando a prática esportiva entre jovens de comunidades carentes. O projeto também terá o apoio do poder público.
No segundo semestre deste ano, a Secretaria do Esporte, Lazer e Juventude de Curitiba vai implantar como projeto piloto em uma de suas regionais uma ação de incentivo à prática do ciclismo na cidade. Por meio de parcerias com empresas, serão compradas bicicletas e equipamentos para promover aulas gratuitas. Segundo o secretário, Marcello Richa, o principal objetivo é estimular a prática junto a crianças e adolescentes. “Vamos trabalhar ações descentralizadas que facilitem o acesso dos jovens e permitam o crescimento do esporte, disseminando valores olímpicos de amizade, ética e trabalho em equipe que o esporte proporciona”. Os equipamentos serão cedidos durante as aulas, permitindo que mesmo alunos que não possuam bicicletas possam participar.
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