Separem os cachecóis, luvas, blusas de lã e jaquetas pesadas. A partir das 8h28 desta segunda-feira (21), começa oficialmente o inverno, o período mais frio do ano. Amado por uns, odiado por outros, o frio deve estar mais intenso neste ano em relação ao ano passado. A tendência também é a de que o tempo fique mais seco, com baixos índices de chuvas.
De acordo com o meteorologista do Instituto Tecnológico Simepar, Tarcizio Valentin da Costa, a estação deve ficar mais fria pelo fato de que não estaremos sob influência de um fenômeno de grande escala.
"Como este ano o El Niño e a La Niña não apareceram, o resultado é o de que o inverno volte a ter dias mais frios, como é esperado da estação. Em 2009, quando sofremos influência do El Niño, o nosso inverno, ainda que tenha feito dias frios, foi atípico, pois tivemos dias quentes", revela.Outra característica do inverno paranaense também estará presente neste ano. O meteorologista diz que a tendência é a de que teremos uma estação seca neste ano.
"Julho e agosto são geralmente secos. Este ano não será diferente. As chuvas devem aparecer com mais frequência no mês de setembro, que marca o fim do inverno e início da primavera", informa.Valentin da Costa conta que há a possibilidade de formação de geadas ao longo deste período no Paraná. "Boa parte do Estado, inclusive o norte, estará suscetível à formação de geadas. Os maiores riscos climáticos das geadas são detectados nas regiões mais altas do Paraná.
Áreas de cidades como Palmas, Guarapuava e Inácio Martins (todas no centro-sul) são as que mais podem sofrer com este fenômeno climático", avalia.Em Curitiba e região metropolitana, a média mínima esperada para o inverno é de 9,4 ºC, com máxima de 20,8 ºC. O sul do Estado deve apresentar a menor média de temperatura, com 8 ºC, e o norte deve ter a maior média, com 24,1 ºC.
Doenças
Não tem jeito. É só o inverno chegar que as doenças respiratórias aparecem. Desde simples resfriados até meningite, todo cuidado é pouco para passar a estação mais fria do ano incólume às moléstias.
A médica do Centro de Epidemilogia da Prefeitura de Curitiba, Marion Burguer, afirma que cuidados simples são fundamentais para evitar as doenças. "Nessa época esse tipo de enfermidade cresce bastante, em torno de 25%. O cuidado utilizado é o mesmo quando teve o surto da gripe A (H1N1), ou seja, lavar as mãos, permitir a circulação do ar no ambiente, beber água, entre outros. Esses atos básicos ajudam bastante. É bom também estar atento com crianças pequenas e idosos, as maiores vítimas das doenças respiratórias", garante.
Além de resfriados e gripes, a pessoa que sofre de bronquite, rinite e sinusite também fica mais vulnerável a esse tipo de problema. "Essas alergias ficam bem comuns no inverno. Quem sofre de algum destes males deve redobrar a atenção para evitar que a enfermidade ataque com força", alerta.
Fonte: Paraná On Line - Mátéria de Flávio Laginski
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