Dos cenários mais incríveis em dois hemisférios ao seu novo cantinho aqui no Brasil. A Amiga do Parque Barigui Reah Valente passou 11 anos entre Japão, Nova York e Los Angeles. Fez sucesso, montou uma turnê internacional, mas só agora – com três discos autorais e uma bagagem musical que passeia pelo pop rock alternativo - ela estreia em sua língua-mãe com o CD “Cenários”.
Nada mais justo, já que foi aqui no Brasil que, ainda criança, Reah se emocionou ao ouvir Have you Ever Seen the Rain do Creedence Clearwater revival, começou a tocar violão e cantar suas próprias melodias.
Foi para o Japão aos 18 anos. Assim que terminou o curso de cultura e história japonesa deu mais atenção ao que até então era apenas um hobby: a música. Ao se apresentar na noite de Tokyo, ganhou uns trocados e um convite de uma gravadora independente. “Você tem músicas próprias?”, perguntaram. Reah – como os americanos a chamavam por não conseguirem falar Renata corretamente - teve que escolher algumas músicas entre as 80 já compostas. Mostrou-as ao violão para os produtores e foi contratada.
Inquieta, foi parar em Nova York em 2006. Chegou até a tocar bateria na banda punk Tied for Last – e, de quebra, se apresentou no berço do punk, o hoje extinto CBGB. Da Big Apple, foi buscar um novo horizonte musical nas boulevards de Los Angeles, onde conheceu os produtores Paul Foxx (Bjork, Wallflowers) e David Cobb (Rock N’ Roll Soldiers, Chris Cornell), que trabalharam no segundo disco, o EP My Way Back Home. Com o disco nas costas, tocou no Whiskey a Go-Go, lendária casa onde The Doors se apresentou no início de carreira, e em Nova York, em uma mini turnê.
No meio dessas viagens, compôs o terceiro disco, Psychedelic Cinema. Pela primeira vez na produção, Renata fez um disco analógico, cheio de riffs e clima setentista. O disco virou figurinha fácil no iTunes e em podcasts de músicas alternativas na internet, como o do blog CDBaby.
A volta ao País de origem se tornou, aos poucos, o próximo passo a ser dado. Assim que aqui chegou, no finzinho de 2010, conheceu o produtor Rique Azevedo. A vontade de criar algo mais simples, sóbrio e direto aflorava emoções e fez surgir uma nova nuance na cantora: a de uma música mais simples e pop. O resultado veio em 10 canções cantadas em português (com exceção de Falling Out of Love).
Como um ciclo que se encerra - ou se inicia, dependendo do ponto de vista - todo o talento e sinceridade que rodou e encantou o Japão e os EUA, pode, enfim, se conectar e dialogar em português.
Ao viajar para o Japão aos 18 anos para fazer um curso de cultura japonesa e história, sentiu-se perdida em relação ao que realmente gostaria de ser. A música lá era um hobby, que acabou rendendo uns trocados ao se apresentar na noite tocando covers. Em uma dessas apresentações, foi convidada por uma gravadora independente para fazer um teste. Porque não? “Você tem músicas próprias?”, perguntaram. Reah – como os americanos a chamavam por não conseguirem falar Renata corretamente - teve que escolher algumas músicas entre as 80 já compostas. Mostrou-as ao violão para os produtores e foi contratada.
Seu primeiro disco, Certain Relativity, traz canções escritas durante sua adolescência e já mostrava que de jovem ingênua Renata não tinha nada. O talento na composição, o conhecimento musical e a voz potente fez do disco um sucesso no sul do Japão. Reah Valente trouxe um frescor pra cena roqueira na região. Chegou a fazer três shows por dia, com direito a perseguição dos fãs na rua. Quando ela se viu na posição de cantora, chorou de emoção, sem acreditar. Era hora de encarar: a música a sequestrara para sempre.
Inquieta, foi parar em Nova York em 2006. A experiência na Big Apple, onde a música emana em cada esquina, instigou Reah. Chegou até a tocar bateria na banda punk Tied for Last – e, de quebra, se apresentou no berço do punk, o hoje extinto CBGB. Reah conheceu músicos e produtores, entre eles Red Spyda, que já produziu trabalhos de Lil’ Kim e 50 Cent. Um contato levou ao outro e ela foi em direção a Los Angeles.
Por entre as boulevards, conheceu os produtores Paul Fox (Bjork, Wallflowers) e David Cobb (Rock N’ Roll Soldiers, Chris Cornell), que trabalharam no segundo disco, o EP My Way Back Home. Com o disco nas costas, tocou no Whiskey a Go-Go, lendária casa onde The Doors se apresentou no início de carreira, e em Nova York, em uma mini turnê.
No meio dessas viagens, compôs o terceiro disco, Psychedelic Cinema. O nome saiu de um sonho, como se seu íntimo clamasse pela liberdade artística dos anos 70. Com solos de guitarra, reverbs, experimentação e um delicioso clima psicodélico, Renata se dedicou nas muitas horas de produção e decidiu fazer um disco analógico. Psychedelic Cinema virou figurinha fácil no iTunes e em podcasts de músicas alternativas na internet, como o do blog CDBaby Aos 26 anos, Reah já tinha 3 discos autorais, canções sobre sua existência e uma bagagem musical que passeia tranquilamente no pop rock alternativo.
A volta ao País de origem se tornou, aos poucos, o próximo passo a ser dado. Reah Valente chegou ao Brasil em novembro de 2011 e, de cara, conheceu os produtores e parceiros Rique Azevedo e Pedro Rangel. A vontade de criar algo mais simples, sóbrio e direto aflorava emoções e fez surgir uma nova nuance na cantora. O resultado veio em 10 canções cantadas em português (com exceção de Falling Out of Love). Mixado e masterizado por João Milliet, e gravado na Cada Instante Produções, “Cenários” terá lançamento em maio.
Como um ciclo que se encerra - ou se inicia, dependendo do ponto de vista - todo o talento e sinceridade que rodou e encantou o Japão e os EUA, pode, enfim, se conectar e dialogar em português.
My Way Back Home (2007):
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Um comentário:
Olá..
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Participe..
Bjus!!!
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