APRENDENDO COM OS ERROS
Por ALINE CASTRO
Você se lembra da última vez em que sentiu vontade de sumir do mapa? De quando passou por um constrangimento tão grande que desejava simplesmente desaparecer?
Com o rosto vermelho, o corpo mais quente, a voz oscilante… o brilho e o vigor parecem ir embora. Momentaneamente, a vergonha é quem o domina.
Falhar diante dos outros, sentir-se menor e menos capaz são os causadores dessas sensações que tentamos evitar a todo custo. Mas, inevitavelmente, com maior ou menor frequência, todos erramos. O importante é observar o que você faz após uma situação dessas: contorna ou se entrega ao sentimento de autodestruição e autossabotagem.
Não somos perfeitos e não acertamos sempre. Parece óbvio. Mas às vezes precisamos de um tombo para descermos do salto e enxergarmos o mundo sob a perspectiva real: imperfeito e com zilhões de elementos que não podemos controlar.
Quando falhamos e encaramos a fato do tamanho que ele tem – nem superestimando, nem fugindo –, nos tornamos pessoas melhores e mais generosas, inclusive com os erros alheios.
O chacoalhão também é motivador, porque nos faz entender o descuido e buscar alternativas melhores e mais eficazes.
Só evolui quem arrisca. E o erro faz parte do processo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário