Nesta terça-feira (20) foi definido o percurso do motopasseio de domingo (25). Os motociclistas sairão às 8h30 da praça Nossa Senhora de Salete, no Centro Cívico. Depois o passeio segue pela avenida Cândido de Abreu, passa pela Inácio Lustosa, Padre Agostinho e depois pela BR-277. O motopasseio terminará no estacionamento do Parque Barigui, ao lado da BR-277.
O motopasseio tem o objetivo de confraternizar os motofretistas de Curitiba e região e chamar atenção para o 1.º Seminário de Saúde, Segurança e Qualificação do Profissional Motofretista de Curitiba, marcado para o dia 27 de julho. A programação começará às 9h e terminará às 18h."A profissão de motofretista foi sendo construída e organizada aos poucos. Hoje em dia já não se fala mais em motoboy. A profissão de motofretista faz parte do rol das novas profissões. Ainda existe muita informalidade no setor e com o seminário vamos discutir questões de segurança e de saúde desse profissional", afirmou o secretário municipal do Trabalho e Emprego, Paulo Bracarense.
Um estudo realizado pelo Observatório do Trabalho de Curitiba, uma parceria entre o Dieese e a Secretaria Municipal do Trabalho e Emprego, aponta que motofretistas se envolvem num elevado número de acidentes de trânsito e faltam condições de trabalho para esses profissionais.
Daniel Guilherme Gonçalves Soares, de 26 anos, é técnico em eletrônica e faz os atendimentos usando a moto. "Trabalho com moto faz três anos. Já caí umas sete vezes, mas graças a Deus nunca quebrei nada", disse. Soares afirma que existe até certa disputa por espaço nas ruas entre carros e motos, mas os motociclistas abusam. "Precisamos ter um evento desses para discutir o trânsito pelo menos umas três por ano, debater essas questões de segurança. Já perdi amigos que morreram trabalhando com motos", disse.
Marcelo Anderson de Oliveira, 33, trabalha há 9 anos como motofretista. Ele sofreu um acidente e quebrou o pulso. Ficou 6 meses sem trabalhar. "Mas como era registrado tive todos os direitos trabalhistas", explicou. Oliveira também espera que aconteçam novos eventos como o seminário do dia 27.
Para Jean Rodolfo Jantsch, 27, o seminário será importante para conscientizar os profissionais que trabalham com motofrete. "Existe muita informalidade no setor. Acho importante esse tipo de evento porque tem vários profissionais que trabalham há pouco tempo com motofrete", disse. Ele mesmo há apenas 6 meses trabalha como motofretista.
Além da Secretaria Municipal do Trabalho e Emprego, o 1.º Seminário de Saúde, Segurança e Qualificação do Profissional Motofretista de Curitiba contará com a participação de representantes da Urbs, do Detran-PR, do sindicato dos proprietários de centros de formação de condutores do Paraná, do Conselho Municipal do Trabalho, do Conselho Municipal de Saúde, do Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas no Estado do Paraná (Setcepar), do Dieese, das concessionárias Honda, da Fox Entregas, do Serviço Social do Transporte/Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Sest/Senat) e da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (Sbot).
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