domingo, 14 de novembro de 2010

Guarda e PM fazem ação integrada no Parque Barigui

A medida visa garantir a tranquilidade dos frequentadores e moradores do Parque Barigui

A Guarda Civil e a Polícia Militar fazem, neste domingo (14), a partir das 14 horas, no Parque Barigui, uma ação integrada de segurança para garantir a tranquilidade dos frequentadores e moradores da região. Nos domingos de sol e calor, em média, cerca de 40 mil pessoas circulam no Parque Barigui e excessos podem acontecer. A medida educativa se repetirá na segunda-feira (15) feriado da Proclamação da República. A ação integrada é uma iniciativa da Secretaria Municipal de Defesa Social, que convocou uma reunião de planejamento na última terça-feira (9).
O secretário de Defesa Social, Marcus Vinícius da Costa Michelotto, explica a importância deste trabalho com a Polícia Militar. É fundamental que as forças de segurança estejam unidas para garantir ainda mais tranquilidade para a população. Com o início do horário de verão e dos dias de calor, percebemos o aumento da demanda no Barigui. Assim, a Secretaria decidiu convocar a PM para estudar possíveis medidas educativas, diz.
A ação integrada se repetirá nos próximos finais de semana e dias de grande circulação nos parques da capital. Tanto a Guarda quanto a PM atuarão para manter a ordem e o evitar consumo excessivo de bebidas alcoólicas. A Diretoria de Trânsito (Diretran) e o Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran) serão responsáveis pela fiscalização de possíveis irregularidades de motoristas.
Para evitar transtornos, as ruas que dão acesso ao parque serão fechadas para os automóveis. Apenas os moradores cadastrados pela Diretran terão acesso liberado. Na ação, a Secretaria Municipal do Meio Ambiente cuidará das questões relacionadas à poluição sonora.


Poluição sonora é qualquer alteração das propriedades físicas do meio ambiente causada por puro ou conjugação de sons, admitíveis ou não, que direta ou indiretamente seja nociva a saúde, segurança e ao bem.
Cada som tem um significado específico conforme as espécies de seres vivos que os emitem ou que conseguem percebê-los. Os seres humanos, além dos sons que produzem para se comunicar e se relacionar, como as palmas, voz, assobios e passos, também produzem outros tipos de sons, decorrentes de sua ação de transformação dos elementos naturais. estar da coletividade.
Somente depois que o homem se tornou gregário e desenvolveu suas qualidades criadoras, é que o ruído se transformou de aliado, nos primórdios da Civilização, em inimigo, nos últimos tempos.
O tempo foi passando, centenas e centenas de anos, até que no afã do prosseguir, melhorando as condições de vida do Ser Humano, a indústria em desenvolvimento constante, trouxe consigo o ruído intensivo e nocivo, intoxicando-nos aos poucos, lesando-nos lenta, constante e irreversivelmente.
Há cerca de 2500 anos a humanidade conhece os efeitos prejudiciais do ruído à saúde. Existem textos relatando a surdez dos moradores que viviam próximos às cataratas do Rio Nilo, no antigo Egito. O desenvolvimento da indústria e o surgimento dos grandes centros urbanos acabou com o silêncio de boa parte do planeta.

A capacidade auditiva de um indivíduo pode limitar-se a 60%. Todavia, por ser ele ainda capaz de ouvir a própria voz e certos barulhos rotineiros, não se preocupa com a surdez. A perda total de audição pode acontecer se a pessoa fica sujeita diariamente, durante 8 horas seguidas, a sons com intensidade superior a 85 dB, como os registradores em discotecas fábricas de armamentos e aeroportos. O ruído de 140 dB pode destruir totalmente o tímpano, provocando o que se denomina “estouro do tímpano”.
Quando o nível de ruído atinge 100 dB pode causar o “trauma auditivo” e a conseqüente surdez. Ao nível de 120 dB, além de lesar o nervo auditivo, provocam no mínimo, zumbido constante nos ouvidos, tonturas e aumento do nervosismo.
Graus de poluição sonora
* Ruído com intensidade de até 55 dB não causa nenhum problema;
* Ruídos de 56 dB a 75 dB pode incomodar, embora sem causar malefícios à saúde;
* Ruídos de 76 dB a 85 dB pode afetar a saúde, e acima dos 85 dB a saúde será afetada, a depender do tempo da exposição. Uma pessoa que trabalha 8 horas por dia com ruídos de 85 dB terá, fatalmente, após 2 anos problemas auditivos.

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