terça-feira, 23 de outubro de 2012

PASSARELA SUBMERSA DO PARQUE BARIGUI


Choveu, nova passarela do Parque Barigui, fica submersa...de acor­­do com o autor do proje­­to e arquiteto do Instituto de­­­ Pesquisa e Planejamento Ur­­bano de Curitiba (Ippuc), Mau­­ro Magnabosco, o projeto foi ela­­borado prevendo essa situa­­ção. Mesmo assim, a opção foi por uma passagem subterrânea. “A passarela aérea criaria um impacto visual muito maior e temos experiências que mostram que as pessoas não usam a aérea”, explica. Segundo ele, os alagamentos da passarela subterrânea ocorrerão apenas entre cinco e dez dias no ano. “Acho que vale a pena, por garantir uma passagem livre de riscos de atropelamentos”, afirma. Será? Estamos contabilizando e já chegamos a esta marca, será que novamente teremos uma grande estiagem... ou as previsões do arquiteto não estão corretas? Enquanto isso, vá de barco atravessar a passarela!



A galeria subterrânea faz par­­te de um pacote de obras realizados no parque pelo consórcio Positivo/J.Malucelli. A passagem foi instalada 70 centímetros acima do lago e têm 6 metros de largura por 2,80 metros de comprimento. Por cima, os automóveis transitam normalmente. Abaixo, existe um espelho d’água, uma espécie de suporte para dar vazão às chuvas. Os pedestres e ciclistas poderiam passar por baixo da Avenida Cândido Har­­tmann sem precisar atravessá-la em meio ao trânsito, isto é, nos dias sem chuva!
Fotos: Dico Slaviero 

2 comentários:

Henrique disse...

Bem... Se pensar bem, uma passarela aérea seria menos usada mesmo! Vamos ver como vai ser no verão, mas eu ainda defendo a ideia da passarela subterrânea sim...

Ana Maria disse...

Qualquer criança já havia percebido que a passarela subterrânea iria alagar quando houvesse uma chuva mais forte em Curitiba. Quem sabe se houvesse a dragagem do rio , o efeito "passarela submersa" não acontecesse.
Outra questão é em relação aos atropelamentos, que infelizmente tem grande chance de acontecer, pois os pedestres não respeitam os locais adequados para a travessia - passarela subterrânea, travessia elevada e faixa de pedestres.
Creio que para esse caso, deveriam ser instaladas grades de proteção ao longo da Cândido Hartmann no trecho que corta o Parque Barigui, forçando os pedestres e ciclistas frequentadores do parque a atravessar nos locais permitidos. Sei que é uma questão de educação e consciência, mas frequentemente vejo corredores e caminhantes atravessando a rua pela rotatória, em frente ao museu do automóvel, ou em qualquer ponto desse trecho que o pedestre ache mais fácil.
Fica aqui minha sugestão.