quarta-feira, 28 de março de 2012

PAOLA CROSS LANÇOU SEU NOVO CLIPE BRING IT ON

No início deste ano, a AMIGA DO PARQUE BARIGUI PAOLA CROSS venceu o concurso "Qual é a banda mais bonita da cidade?" em Curitiba. A RMC fez uma promoção no facebook: para divulgar artistas e fotógrafos. Quem não quer ganhar uma sessão de fotos? Isso gerou grande comoção e muitas discussões entre os membros do grupo no facebook e agitou o meio musical. PAOLA CROSS, que não é apenas bonita, mas também compõe e canta muito bem, veio a Curitiba durante o carnaval deste ano para tirar as fotos e acabou gravando uma participação para o projeto "Playing for Curitiba", um vídeo em que mais de 30 músicos e cantores curitibanos tocam e cantam a música "Ai ai ai" de Mauro Barbosa", com estréia no dia 4 de março na Cinemateca de Curitiba.


E neste último domingo (18) a cantora PAOLA CROSS lançou seu novo clipe BRING IT ON em sua página do YouTube. Com direção de seu empresário, André Sanseverino, o vídeo faz referência à luta diária entre o bem e o mau. “Com uma linguagem jovem e com efeitos de jogos de RPG, mostramos a luta diária das pessoas. Todo o cenário é feito em três dimensões”, disse o empresário.

(http://www.youtube.com/watch?v=Mpr81DjbheA)

Curitibana de 24 anos e morando em Maringá desde 2011, PAOLA CROSS já é atração confirmada no primeiro dia do Lupaluna, maior festival de música paranaense que acontecerá em Curitiba no dia 18 de maio. Estreante no festival, ela toca no GAZ Stage. Fazendo uma mistura de música eletrônica com rock e R&B, a paranaense aborda temas do universo das mulheres, mas sem erguer a bandeira do feminismo.

Ela já foi chamada para fazer dupla sertaneja, mas recusou para manter seu estilo. Apesar de já ser tratada por alguns como a nova Shakira, Paola afirma que se esquiva de rótulos e comparações!

Fonte: Gazeta do Povo/Site da Paola Cross

segunda-feira, 26 de março de 2012

O Parque Barigui e a poesia de todo dia

O PARQUE BARIGUI E A POESIA DE TODO DIA

POR SIBELE MIRAGLIA

Depois de minha casa e meu consultório, arrisco dizer que o lugar que freqüento com mais gosto em Curitiba é o Parque Barigui. É para lá que levo os amigos que vem me visitare aqueles de quem estou saudosa. Momentos bem vividos, ele faz parte de minha história curitibana. Muitos trabalhos foram escritos aos domingos bem cedinho, em frente ao lago. Memórias afetivas dignas de um affair. Por de sol laranja no inverno, arroxeado no verão...Um trevo de quatro folhas encontrado perto da escultura do jacaré como sinal do destino. Nosso caso é antigo mesmo, daquelesamores duradouros aos quais recorremos ao menor sinal de desânimo. Uma corrida, a contemplação do lago e pronto; serotonina a postos novamente.Vale até um inesperado banho de chuva no calor desértico que tem acometido nossa cinza Curitiba, que nunca mais foi cinza desde que em terras Vikings fui flechada pelo filho de Afrodite, senhor dos belos parques (esta versão de Eros é de minha inteira responsabilidade). O cupido no caso foi um parque em Copenhagem, que reanimou meu estremecido relacionamento com o Barigui; na época como boa esposa entediada eu reclamava sem parardo mau tempo, do vento e da garoa.

Fazia frio quando chegamos à Dinamarca e as pessoas não pareciam em nada com as do tipo sorridente que costumamos encontrar na Disney. Ao acordar e olhar pela janela, me surpreendi com a imagem de um parque repleto de pessoas a se esparramar ao sol, risonhas e com pouquíssima roupa. Seriam as mesmas do dia anterior? Desci para decifrar o enigma. Acreditem, aquele era o primeiro dia de sol em seis meses. Seis meses sem sol, tudo cinza, nebuloso e frio??? É para pirar até o animado Forrest Gump!!! Deitada naquela grama quentinha, prometi me entregar sempre que possível ao prazer democrático de um banho de sol e de uma caminhada onde pudesse escutar o som das pessoas.

Quando retornei a Curitiba, percebi que este lugar existia bem próximo a mim. O Parque Barigui continuava lá, a me oferecer a poesia que só encontramos no cotidiano.

A Amiga do Parque Barigui Sibele Miraglia é Membro Filiado da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo .

Contato pelo e-mail: sibelebm@onda.com.br

Bolo de meia tonelada é distribuído no Parque Barigui

Seis mil pedaços de um bolo de mais de meia tonelada (550 kg), preparado com massa de pão-de-ló recheada com framboesas, calda e cobertura de chantilly, foram distribuídos na tarde deste domingo (25), no Parque Barigui, na abertura da semana em que Curitiba comemora os seus 319 anos.

O domingo no parque foi de sol, o que abrilhantou ainda mais a festa que reuniu crianças, jovens, casais e famílias com muitas atrações musicais, brinquedos, jogos e até escalada.

O bolo gigante, cortado pelo prefeito Luciano Ducci e o governador Beto Richa, já é tradição na cidade. “É uma bela festa que abre uma semana repleta de comemorações e de inaugurações importantes para Curitiba. Já nesta segunda-feira, juntamente com o governador Beto Richa, vamos anunciar a renovação de seis grandes ruas da cidade. Durante a semana também vamos entregar o Hospital do Idoso, que leva o nome de Zilda Arns, e que será referência no Brasil”, disse o prefeito Luciano Ducci.

O governador Beto Richa disse que não poderia faltar ao evento no
Parque Barigui. “Não perderia por nada esta festa. Estive presente nos últimos anos e Curitiba tem motivos para comemorar os avanços que tem tido nas áreas da educação, saúde, meio ambiente, transporte, entre outras. Curitiba é uma cidade que orgulha a todos os paranaenses e que é referência, não apenas pela boa administração, mas principalmente, pela população que tem”, afirmou o governador.

A secretária de Estado da Família e Desenvolvimento Social, Fernanda Richa, também prestou homenagem a Curitiba na festa. “Desejo que Curitiba continue linda e maravilhosa e cheia de alegria com este povo feliz e solidário”. A presidente de da Fundação de Ação Social Marry Ducci elogiou os curitibanos. “Nossa cidade é maravilhosa. Agradecemos à população que nos ajuda a fazer de Curitiba esta cidade respeitada e até invejada no mundo inteiro.”

O primeiro pedaço - O eletricista Bernardo Vielgosz, 78 anos, foi quem recebeu o primeiro pedaço do bolo gigante entregue pelo prefeito Luciano Ducci. Morador de Curitiba há 50 anos, quando veio de Rio Negrinho, Santa Catarina, para a capital paranaense, Bernardo não poupa elogios à cidade que o acolheu. “A cidade é linda e quem faz Curitiba ser cada vez melhor é o seu povo. É uma cidade que tem flores, limpa, bonita e hospitaleira”, completou.

Para provar o pedaço de bolo, Bernardo Vielgosz, chegou às 13h30 na fila. Demorou duas horas para saborear a massa de pão-de-ló com recheio de framboesas e cobertura de chantilly. “Está uma maravilha. Pelo paladar está ótimo”, disse Bernardo que, há oito anos, pega fila para provar dos bolos de aniversário de Curitiba. “O bolo está melhor a cada ano. Comecei a provar os bolos na época em que a festa era na Rua XV de Novembro. Depois, fui para a Praça Santos Andrade e agora estou provando o bolo no
Parque Barigui”, comentou.

Bolo gigante - Pelo 12º ano consecutivo o bolo de aniversário da cidade é preparado com o apoio do Sindicato da Indústria da Panificação e Confeitaria do Paraná, em parceria com o Moinhos Anaconda, e adoçou o domingo de quem esteve no maior parque de Curitiba.

Na receita 100 kg de farinha de trigo, 90 kg de açúcar, 2 mil ovos, 7 kg de emulsificante, 4,2 kg de fermento, 67 kg de frutas (framboesas), 130 litros de chantilly e 60 litros de calda.

A massa assada do bolo foi transportada até o
Parque Barigui em um caminhão e os retoques finais foram feitos no local. “A cada ano o bolo fica maior. Ano passado teve 500 quilos. Neste ano são 550 quilos. Isto é para que todos possam ser bem atendidos e provar deste bolo delicioso feito com amor e dedicação”, disse o presidente do Sindicato da Indústria de Panificação e Confeitaria do Paraná, Vilson Felipe Borgmann.

Atrações - A festa de aniversário no parque durou o dia todo. Começou às 10h e seguiu até às 18 horas com apresentações de teatro da Guarda Municipal, da banda Confraria da Costa, show Passarinha, com Jô Nunes, grupo folclórico ítalo-brasileiro, banda Carenagem, Jazz Cigano, Raul Aguilera e Dante Pippi, Roda de Choro do Conservatório de MPB e banda Lenda Zero.

A pequena Mahara, 9 anos, aproveitou o muro de escalada para se divertir. Pela primeira vez no Parque Barigui, a menina gostou da festa. “Está muito legal. Já subi e desci este muro umas dez vezes e vou fazer mais”, disse.

A jovem Priscila Gomes do Amaral foi ao
Parque Barigui acompanhada da sogra Neide Oliveira e da enteada Ana Beatriz. Elas escolheram mudas de árvores, distribuídas gratuitamente, para levar para a casa. “Gosto muito deste parque. Venho aqui todos os domingos. Hoje, aproveitando a festa, estou levando mudas de Ipê Amaralo, Pitanga e Araçá Roxo para plantar na casa que tenho na praia”, contou Priscila. Neide, que é de Belém do Pará, também levou uma muda de presente. “Gosto de tudo nesta cidade, menos do clima”, disse a paraense.

Dois irmãos escolheram Curitiba para formar uma grande e bela família. Há 19 anos, David e Lauri Fornazari vieram de Toledo para visitar a capital e por aqui ficaram para viver. David casou com Sandra Cordeiro e juntos tiveram os pequenos Amanda, 5 anos, e Thiago, com 1 ano e 8 meses. O irmão, Lauri, casou-se com Neuza Fornazari e tiveram o casal Luan, 11 anos, e Mariana, 7 anos. “Viemos passear e acabamos ficando. Gostamos muito do clima daqui”, disse Lauri.

Outras autoridades estiveram presentes na festa pelo aniversário de Curitiba no
Parque Barigui, entre elas, o presidente da Câmara Municipal, vereador João do Suco, os vereadores Roberto Hinça, Jair Cézar e Dirceu Moreira e o deputado federal, Fernando Francischini. Também prestigiaram a festa os administradores regionais de Santa Felicidade, Inês Ultramari Hartl, da Matriz, Luiz Hayakawa e toda a equipe de secretários municipais.

Fonte: BemParaná.

sábado, 24 de março de 2012

DESAFIO CICLÍSTICO - CLUBE FM 101,5


Participe do Desafio Ciclístico junto com a Clube FM em um percurso de 6,3 Km.

Os primeiros participantes do Desafio que chegarem no local de saída, ganharão Camisetas da CLUBE FM.

Aproveite, também, para conhecer de perto os Locutores da Rádio Mais que Poderosa!

Data: 25/03/2012.

Concentração: 9 horas.

Saída: 10 horas.

SAÍDA: Estacionamento do Mercadorama da Silva Jardim.

CHEGADA: No Parque Barigui.

PARTICIPE!

quarta-feira, 21 de março de 2012

Aulão Nacional da Academia Chute Boxe no Barigui

Depois de adiado por causa das chuvas em fevereiro, finalmente o Aulão Nacional da Academia Chute Boxe tem uma nova data.


Será neste sábado, dia 24 de março, a partir das 9:30 horas no Parque Barigui, o parque mais tradicional da cidade de Curitiba.


Maiores informações no site www.grupochuteboxe.com

segunda-feira, 19 de março de 2012

Parque Barigui terá parede verde

Sistema implantado será o WallGreen, da empresa ThermoGreen

O maior parque de Curitiba, o Parque Barigui, está passando por um processo de revitalização. Na reforma, será construído um novo Centro de Eventos, com mais de 5 mil metros quadrados. A previsão é que as obras estejam concluídas até o julho de 2012.

Para respeitar as características do parque, o novo centro conta com várias características sustentáveis, como aproveitamento da água da chuva, pontos de ventilação e iluminação naturais e paredes de vidro ou com vegetação vertical, fazendo com que o ambiente seja mais integrado à parte externa. O sistema de jardim vertical escolhido é o WallGreen, da empresa ThermoGreen. Serão 1500 metros quadrados de parede verde, com cerca de 14.700 plantas.

O WallGreen é um sistema modular desenvolvido para a instalação de Jardins Verticais e consiste em peças para a montagem de nichos seqüenciais que suportam plantas ornamentais. O sistema é fácil de instalar e permite excelente fixação em variadas superfícies de parede como concreto, madeira, chapas metálicas, drywall entre outras.

Professores fazem protesto no Parque Barigui

Com panfletagem e distribuição de balões às crianças, os professores da rede municipal de ensino de Curitiba se reuniram no Parque Barigui, ontem, para chamar a atenção da população às reivindicações da categoria. Depois da paralisação de dois dias na semana passada, eles aguardam uma nova proposta da prefeitura.

Durante a manifestação, os visitantes do parque foram convidados a aderir ao abaixo-assinado pela prioridade à Educação, que deve ser encaminhado ao prefeito Luciano Ducci. Só no Barigui foram coletadas 5 mil assinaturas e a meta é ultrapassar 30 mil.

Para o próximo ano, uma das reivindicações dos professores já teve a implantação confirmada. Todos terão direito a um terço do trabalho destinado à hora-atividade, ou seja, tempo fora da sala de aula para atividades como atualizações e preparação de avaliações.

Até que as outras demandas sejam atendidas, professores devem continuar em “estado de greve”, sem interromper as aulas.

Fonte: Gazeta do Povo

quinta-feira, 15 de março de 2012

A CIDADE E O ARQUITETO

Por Irã Taborda Dudeque

Angelina Jolie é linda. Acima dos olhos verdes e amendoados, a vasta cabeleira interrompe, subitamente, a longa testa. A linha precisa criada por essa transição é completada, na parte inferior do rosto, pelo maxilar quadrado, que parece mais proeminente devido aos minúsculos lóbulos das orelhas. O maxilar emoldura uma boca carnuda, quase obscena. Uma pinta acima da sobrancelha esquerda fornece um toque corriqueiro a um conjunto nada trivial.

Até a pouco, a profissão de arquiteto, no Brasil, estava vinculada ao Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea). Porém, após uma luta de mais de meio século, os arquitetos conquistaram uma autarquia específica, o Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU), regulado pela Lei 12.378, assinada pelo então presidente Lula. Em 2009, enquanto o projeto de Lei do CAU percorria o Congresso Nacional, o Confea realizou uma pesquisa quase secreta com os arquitetos brasileiros para saber o “real” interesse da classe. Se a maioria dos arquitetos dissesse “não” ao projeto de Lei, o Confea disporia de argumentos para mostrar que tudo se resumia à birra de alguns poucos. O resultado mostrava o contrário: mais de 70% dos arquitetos nativos queriam uma entidade própria. Os dirigentes do Confea não conseguiam entender tal insistência.

Ao longo de décadas, vigiam, no interior do Confea, algumas postulações que ofendiam os arquitetos: “engenheiro é realista, constrói e preocupa-se com a funcionalidade; arquiteto é sonhador, projeta e preocupa-se com a beleza”. Imaginemos a aplicação dessa ideia a um projeto genético cujo objetivo fosse criar um animal chamado... Angelina Jolie.

Uma equipe de engenheiros projetaria o esqueleto e os órgãos, cuidando de que tudo funcionasse com o máximo de eficiência. Depois que o projeto “funcional” estivesse pronto, arquitetos seria chamada para retocar a obra e tornar-lhe bela. O equívoco da divisão de atribuições se tornaria evidente no momento de resolver a boca, cujo impacto visual depende do maxilar quadrado. Mas como embelezar o exterior se, no interior, não houvesse um osso com aquela forma específica?

Afinal, o nariz de Angelina Jolie não é apenas belo, mas cumpre a função de proteger as fossas por onde o ar flui até o pulmão. Os olhos esverdeados não são apenas fatais, mas permitem que ela enxergue. A boca permite que ela fale e ingira alimentos. Uma Angelina Jolie apenas “funcional” seria uma garota horrorosa forrada com sistemas gástrico e respiratórios eficientíssimos na absorção de nutrientes e oxigênio; uma Angelina Jolie apenas bela, com uma fachada glamorosa cobrindo um interior improvisado, morreria de inanição e sufocamento. Ou seja: o projeto genético de Angelina Jolie não pode separar o belo do funcional. Beleza e função harmonizam-se e nasceram juntas, num projeto único. É assim que os arquitetos entendem a sua profissão.

A cidade do arquiteto não é uma cidade que apenas funcione ou apenas seja bela. Em vez disso, a cidade do arquiteto busca equilibrar fluxos, lazer, habitação, cultura, economia. Em Curitiba, alguns exemplos desse equilíbrio aparecem em projetos como o
Parque Barigui ou a Rua Co­­­mendador Araújo. O Parque Barigui protege e saneia um trecho do rio, preserva a mata nativa, cria um reservatório que protege a cidade das mazelas das enchentes, fornece lazer e é agradabilíssimo. Na Rua Comendador Araújo, as árvores, as latas de lixo, os bancos de praças e os postes enfileiram-se numa lateral da calçada, o que libera a outra lateral para os pedestres. Os bancos estão posicionados frente a frente, com pequenas floreiras fechando o lado que se volta para o asfalto, criando uma sensação de conforto e sossego. A Comendador Araújo parece uma grande sala. Não há nenhum item urbanisticamente inútil. Todos cumprem uma função. E a beleza não é uma maquiagem posterior, mas o resultado de uma formulação que resolveu as condicionantes de um problema urbanístico e as integrou num projeto único e harmonizado.

Irã Taborda Dudeque, arquiteto, é professor da PUCPR.
Este texto faz parte de uma rodada quinzenal de discussões sobre a cidade. Também integram o grupo os arquitetos Clóvis Ultramari, Fabio Duarte e Salvador Gnoato. Tema desta rodada: o papel do arquiteto na construção das cidades.
http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/conteudo.phtml?tl=1&id=1232522&tit=A-cidade-e-o-arquiteto


Além disso, o arquiteto também lançou o livro "Nenhum dia sem uma linha: uma história do urbanismo em Curitiba". A publicação é dividida em três momentos distintos: começa com a epidemia de febre tifoide em 1917, passa pelo Plano Agache na década de 40, e prossegue até a inauguração do Museu Oscar Niemeyer, em 2002.
http://www.omelhoremcuritiba.com.br/conteudo_detalhe.aspx?cod=985

Fonte: Blog Arquitetando com Ariane Rosa

http://arqarianerosa.blogspot.com/2012/03/cidade-e-o-arquiteto.html

Obras no Parque Barigui estão em ritmo acelerado

Alameda Burle Marx, que passa por dentro do Parque Barigui, está liberada ao trânsito. A rua tinha sido temporariamente interditada para a obra da rotatória na avenida Cândido Hartmann e foi liberada antes do previsto.

O parque está recebendo uma série de melhorias como construção de uma passarela subterrânea de pedestres, a terceira pista de caminhada e nova pavimentação da avenida.

As três novas pontes na Cândido Hartmann, duas para veículos com sentidos opostos e uma para pedestres, já foram concretadas. As pontes ficarão sobre a passarela subterrânea de pedestres e o lago de contenção de cheias.

Entre as pontes, dois vãos proporcionarão iluminação natural dentro da passarela de pedestres, que ficará70 centímetros acima do lago, terá6 metrosde largura por2,80 metrosde comprimento entre os dois lados do parque. A caminhada ou corrida poderá ser feita de forma contínua pela galeria subterrânea, em segurança, sem a necessidade de parar para atravessar a rua.

A terceira pista de corrida do parque está quase pronta. “Serão dois circuitos, um contínuo e integrado com outro lado do parque através da passagem subterrânea”, destaca o arquiteto do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba Mauro Magnabosco, responsável pelo acompanhamento do projeto.

Fonte: PMC

QUEM FOI BURLE MARX

Roberto Burle Marx foi um dos maiores paisagistas do nosso século, distinguido e premiado internacionalmente. Artista de múltiplas artes, foi também, desenhista, pintor, tapeceiro, ceramista, escultor, pesquisador, cantor e criador de jóias, sensibilidades que conferiram características específicas a toda a sua obra.

Nasceu em São Paulo, a 4 de agosto de 1909, passando a residir no Rio de Janeiro a partir de 1913. De 1928 a 1929 estudou pintura na Alemanha, tendo sido freqüentador assíduo do Jardim Botânico de Berlim, onde descobriu, em suas estufas, a flora brasileira.Seu primeiro projeto paisagístico foi para a arquitetura de Lúcio Costa e Gregori Warchavchik, em 1932, passando a dedicar-se ao paisagismo, paralelamente à pintura e ao desenho.

Em 1949, com a compra de um sítio de 365.000 m2, em Barra de Guaratiba, no Rio de Janeiro, organizou uma grande coleção de plantas. Em 1985 doou esse Sítio, com todo o seu acervo, à extinta Fundação Nacional Pró Memória, atual Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN.

Em 1955 fundou a empresa BURLE MARX & CIA LTDA., pela qual passou a elaborar projetos de paisagismo, fazer a execução e manutenção de jardins residenciais e públicos. Desde 1965, até seu falecimento, contou com a colaboração do arquiteto Haruyoshi Ono.

Roberto Burle Marx faleceu no dia 4 de junho de 1994, no Rio de Janeiro, aos 84 anos.