São flores e arbustos que atraem pássaros, borboletas e outros polinizadores para a área urbana, e ainda enfeitam a cidade com formas e cores diferentes. "É adoção de um novo paisagismo, que ajuda a valorizar a flora local, difundindo conceitos importantes sobre biodiversidade", destaca o secretário municipal do Meio Ambiente, José Antonio Andreguetto.

As plantas nativas são parte do programa Biocidade, da Prefeitura de Curitiba, que pesquisa e reproduz exemplares nativos da flora brasileira para introdução na biodiversidade urbana. As plantas nativas também agregam valor turístico aos parques e são modelos vivos das espécies da flora brasileira e local.
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Os pesquisadores levam em conta a durabilidade da espécie, beleza, resistência a temperaturas altas e baixas e incidência de pragas. Só depois dessas fases é que a planta segue para o Horto Municipal para ser reproduzida em grande escala.
O plantio de nativas ornamentais na cidade é feito há cerca de três anos. A engenheira florestal Valquíria Pizatto destaca que os resultados são excelentes. "A cada ano nos surpreendemos com a adaptação das plantas e os efeitos paisagísticos que elas proporcionam", diz Valquíria.
A vantagem de usar plantas nativas na ornamentação da cidade vai além da questão ambiental. O custo com a manutenção é menor. As nativas são plantas mais perenes, que não exigem trocas constantes. "Algumas duram mais de um ano nos canteiros, e também são menos suscetíveis a pragas", comenta Valquíria.
O sucesso da ornamentação com plantas nativas não representa o abandono do plantio de flores de época como as tagetes e amor-perfeito, que já fazem parte da identidade da Curitiba. "Como essas não plantas invasoras, podem perfeitamente continuar em cena. As nativas vieram para somar em beleza e valorizar os aspectos ambientais da cidade", observa a engenheira florestal.
Fonte: PMC
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